A primeira patente com os princípios
básicos da corrugação foi criada em 1856, desde então a história do papel ondulado vem evoluindo continuamente.
Com a revolução, era necessário
transportar alimentos frescos por longas distâncias, que seria
impossível naquela época sem o desenvolvimento das caixas de papelão
ondulado.
No início não passava de ficção científica, quando em 1871 Albert L.
Jones achou a aplicação da patente para manufaturar papel corrugado,
fazendo passar por dois rolos corrugadores aquecidos uma folha de papel
umedecido.
Não muito tempo depois, o americano Oliver Long fez uma importante
descoberta. Verificou que uma folha plana colada ao papel ondulado
mantinha sua forma e aumentava a resistência.
Com esta percepção de aumento da resistência, nasceu a indústria de papelão ondulado.
A companhia chamada Thompson & Norris começou a trabalhar com as
patentes em 1875, seguido por outra companhia, Robert Gair em 1878.
Inicialmente ambas nos Estados Unidos e poucos anos depois na França,
Inglaterra e Alemanha.
A patente para a chapa de parede simples surgiu em 1889, iniciava-se a
produção das primeiras caixas montadas, porém somente em 1895 começou de
maneira regular nos Estados Unidos.
A indústria de papelão ondulado não decolou até 1914. Antes disso eram
aplicadas taxas discriminatórias em sua utilização que dificultavam a
passagem entre fronteiras de estados. Foi criado nesse ano uma comissão
interestadual que legalizou e padronizou sua utilização criando
condições para isso.
Deste ponto em diante a indústria de papelão ondulado não olhou para trás novamente.
Atualmente, podemos encontrar caixas de
papelão em qualquer lugar, cada produto manufaturado é transportado e
distribuído por todo o mundo graças a elas, com eficiência para o
comércio.
A evolução das onduladeiras e das máquinas de papel permitiu que hoje,
existam embalagens com qualidades das mais diversas, podendo subistituir
praticamente qualquer outra feita de outros materiais.
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